Muralha Abaluartada
(maior conjunto abaluartado de fosso seco do mundo) [ver também Património Mundial]
Horário | sem restrições
É composta por 7 baluartes (Santa Bárbara, Porta Velha, Casarão, Praça de Armas, Olivença, São João de Deus, N. Sra. Conceição), 4 meios baluartes (São João da Corujeira, São Domingos, Trem e Príncipe), um redente, a obra coroa, e inúmeras obras exteriores.
O acesso à cidade fazia-se por 3 portas: São Vicente (GPS N 38° 52' 56.43" W 7° 9' 36.20"), Olivença (GPS N38° 52' 38.91" W 7° 9' 44.29'') e Esquina(GPS N 38° 52' 49.43", W 7° 10' 5.38").
O acesso à cidade fazia-se por 3 portas: São Vicente (GPS N 38° 52' 56.43" W 7° 9' 36.20"), Olivença (GPS N38° 52' 38.91" W 7° 9' 44.29'') e Esquina(GPS N 38° 52' 49.43", W 7° 10' 5.38").
- a Cisterna, construída à prova de bomba, destinada a armazenar a água em tempo de guerra (GPS N 38° 52' 46.44" W 7° 10' 0.55");
- os vários quartéis, destinados a alojar os militares aqui colocados;
- o Trem, edifício para conservação e reparação do materia de guerra (GPS N 38° 52' 51.25" W 7° 10' 1.15");
- os paióis;
- o Assento, padaria e celeiro militar do Alentejo (GPS N 38° 52' 41.27" W 7° 9' 51.59");
- a Vedoria , responsável pela gestão financeira do esforço de guerra (GPS N 38° 52' 42.83" W 7° 9' 55.74");
- o antigo Hospital Militar, instalado no Convento de São João de Deus (GPS N 38° 52' 42.39" W 7° 9' 56.79");
- o Conselho de Guerra (GPS N 38° 52' 51.36" W 7° 9' 56.49");
- a Casa das Barcas, onde se guardavam os apetrechos necessários para cruzar o Rio Guadiana e Caia (GPS N 38° 52' 52.71" W 7° 9' 56.63");
Castelo medieval de Elvas
Parada do Castelo | Telefone: +351 268 626 403 | GPS N 38º 52' 57.25'' W 7º 9' 47.46''
Foi o primeiro edifício a ser reconhecido em Portugal como Monumento Nacional, em 1906, e é o mais antigo monumento militar de Elvas construído sobre os vestígios duma construção romana. Após a reconquista cristã de Yelves (nome de Elvas islâmica) o castelo foi refundado em 1228, sendo sucessivamente reforçado no sec. XIV, XV. Na porta de entrada deparamos com a pedra de armas de D. João II e no seu interior o edificio de residência do alcaide. Perdeu a sua utilidade militar em meados do século XVII, com a construção do conjunto abaluartado. Sofreu importantes obras de recuperação em 1940.
Primeira Muralha Islâmica
Horário | sem restrições
Após a fundação de Elvas, esta primeira cerca definiu a medina islâmica, no que hoje se conhece como o bairro de Alcáçova. Desta muralha restam duas portas:
- a Porta do Miradeiro (GPS N 38º 52' 56.81'' W 7º 9' 45.27'') onde são visíveis alguns silhares romanos na sua estrutura. O arco em ferradura, característico deste período, foi destruído já no sec. XX;
- a Porta do Templo (GPS N 38º 52' 54.75'' W 7º 9' 49.76'') que recebe o nome da Ordem do Templo, dado por ai terem entrado os Cavaleiros Templários, que se juntaram ao rei para a conquista de Elvas no século XIII. O arco actual é uma construção romântica, do século XIX, que emoldura a porta original, escondida à direita.
Segunda Muralha Islâmica
Horário | sem restrições
No século XII a medina já saía das muralhas, levando à construção de uma segunda muralha em taipa durante o domínio da Taifa de Badajoz, da qual restam vários troços.
Podem ser observados ao longo da Rua de São Pedro, Rua João Pereira de Abreu e na Praça da República, para além de várias portas:
Porta do Bispo (GPS N 38º 52' 49.19 W 7º 9' 52.87'');
Porta Nova (GPS N 38º 52' 50.11'' W 7º 9' 42.44'');
Porta de Santiago (GPS N 38º 52' 48.21'' W 7º 9' 48.31'')
Além denominada Torre Fernandina (GPS 38º 52' 48.30''N -7º 9' 51.55''W), reforçada no sec. XIV.
Muralha Fernandina
Horário | sem restrições
Restam poucos vestígios desta muralha construída por D. Afonso IV e D. Fernando (sec. XIV), dada a fortificação abaluartada foi construída sobra esta. Ainda são visíveis a Porta de Badajoz (GPS N 38° 52' 50.83" W 7° 9' 29.40"), uma Torre Medieval (GPS N 38° 52' 54.80" W 7° 9' 30.81"), e alguns troços de muralha na estrutura abaluartada.
Forte da Graça | obra prima da arquitetura militar
Entrada | 5,00€
EN 246 | Telefone: +351 268 626 403 | GPS N 38º 53' 37.67'' W 7º 9' 52.13''
Obra prima da construção castrense na Europa, desenhada pelo Conde Guilherme de Schaumbourg-Lippe e pelo Coronel Guilherme Valleré. Começada a construir em 1763, é constituído por quatro baluartes, revelim e hornaveque.
O acesso exterior faz-se pela Porta do Dragão e por outra porta que comunica com o reduto.
O acesso exterior faz-se pela Porta do Dragão e por outra porta que comunica com o reduto.
ver + info aqui
Avenida de Badajoz | Telefone: +351 268 628 357 | GPS N 38º 52' 24.81N W 7º 9' 30.10
Desenhada definitivamente por Ian Ciersman, foi concluída em 1648, sendo um exemplo da construção militar do sec. XVII, com os seus 4 baluartes, fosso, cisterna e Casa do Governador. Destaque para as mins e contraminas. Alberga um polo museológico militar.
Horário | sem restrições
Rua do Colégio Luso Britânico | GPS N 38º 52' 19.29'' W 7º 9' 54.37''
Fortim de São Francisco
Horário | sem restrições
EN372 | GPS N 38º 52' 39.25'' W 7º 10' 36.24''
Fortim de São Mamede
Horário | interior não visitável
Avenida de Badajoz (detrás do Forte de Santa Luzia) | GPS N 38º 52' 16.46'' W 7º 9' 17.14''
Estes fortins foram construídos já no século XIX como complemento à Praça Forte de Elvas e aos seus Fortes.
Terreiro e Padrão da Batalha das Linhas de Elvas
EN246 | GPS N 38º 52' W 7º 9'
Foi neste campo de batalha, depois de vários meses de cerco à cidade fortificada, onde a 14 de Janeiro de 1659 se enfrentaram as tropas de D. Luis de Haro, comandante das tropas espanholas, com as de D. Luis de Menezes, conde de Cantanhede, resultando uma gloriosa vitória para Portugal, sendo decisiva para a independência nacional.
Casa das Barcas
Rua dos Quartéis | GPS N 38º 52' 52.78'' W 7º 9' 57.10''
Edifício construído entre 1703 e 1705, no âmbito dos preparativos da Guerra da Sucessão Espanhola, para a construção e armazenamento de barcas que em operações militares serviriam para atravessar a fronteira espanhola nos rios Caia e Guadiana. Abolidas as companhias de barcas, o edifício no séc. XIX serviu de presídio militar durante a guerra civil e mesmo de teatro, função que manteve por algumas décadas, até ser transformado numa sala de cinema já no séc. XX e atualmente reabilitado e transformado em Mercado Municipal.
Assento
Avenida Garcia d'Horta | GPS N 38º 52' 41.28'' W 7º 9' 52.20''
Construído no sec. XVII para armazenar trigo, cevada e palha, bem como de padaria onde se chegaram a fabricar em 24 horas, cerca de 28 mil rações de pão para abastecer a guarnição militar da Praça Militar de Elvas.
Vedoria
Rua Nova da Vedoria | GPS N 38º 52' 42.81 W 7º 9' 56.31
A Vedoria Geral do Exército da Província do Alentejo era uma repartição que fiscalizava as despesas do Exército na cidade. A 18 de Outubro de 1641 D. João IV criou em Elvas o cargo de Vedor Geral com a finalidade de fiscalizar a utilização dos dinheiros da coroa para os fins militares. A Vedoria Geral constituída pela Contadoria Geral e pela Pagadoria Geral era assim um órgão de administração das finanças do exército.
Cisterna
Faceira da Cisterna | GPS N 38º 52' 46.26'' W 7º 10' 0.97''
Projetada por Rui Correia Lucas, sob acompanhamento do engenheiro militar Nicolau de Langres, com uma com capacidade de 2320 m3 e à prova de bomba. No exterior existe um tanque com cinco bicas e lápide em latim, alusiva à sua construção, a D. João IV e Martinho Afonso de Melo.
Hospital Militar
Largo São João de Deus | GPS N 38º 52' 42.57'' W 7º 9' 57.44''
O Convento-Hospital Real Militar de Elvas, o primeiro da Ordem de S. João de Deus em Portugal foi mandado contruir por D. João IV e entrou ao serviço em 1645 e funcionou até 1976, tendo sido remodelado a hotel em 2004. De salientar que a loggia com colunas em mármore, bem como a existencia neste conjunto de uma antiga torre da muralha medieval.
Quartel do Trem
Avenida 14 de Janeiro | GPS N 38º 52' 51.23'' W 7º 10' 1.87''
Erigido sob a égide de D. Pedro II em 1694, destinado ao fabrico e reparação de material de guerra. No inicio do sec. XX ali se sedia um regimento militar e hoje alberga uma instituição de educaçã superior. Destaca-se o portal de entrada em granito de cantaria aparelhada presidido sobre uma janela pelo escudo régio.
Conselho de Guerra
Horário | interior não visitável
Avenida 14 de Janeiro | GPS N 38º 52' 51.49'' W 7º 9' 57.14''
Edifício seiscentista, destinado a sede do Conselho de Guerra e Auditoria Geral da Praça Militar, construido aproveitando a estrutura da 2ª cerca islamica. No exteriro merece menção o alpendre bem como as armas reais.
Quartéis de Alcáçova, das Balas, do Castelo e da Corujeira
Rua dos Quarteis | GPS N 38º 52' 53.68'' W 7º 9' 55.12''
Faceira da Cisterna | GPS N 38º 52' 47.24'' W 7º 9' 4.70''
Rua S. João da Corujeira | GPS N 38º 52' 58.78'' W 7º 9' 42.96''
Castelo | já desaparecidos
Estas estruturas foram construídas apartir de 1642 por solicitação da população local face ao crescente número de praças e oficiais alojados na Praça de Armas e aos quais a população tinha que abastecer, vestir e alimentar. São construções simples e o primeiro exemplo de aquartelamento em Portugal.
Quartéis do Casarão
Avenida 14 de Janeiro | GPS N 38º 52' 51.49'' W 7º 9' 57.14''
Estas instalações militares foram construídas pelo engenheiro militar Valleré. São compostos por várias casamatas à prova de bomba, podendo albergar, à época, cerca de 3000 soldados. Estão divididas em dois terreiros anexos à Muralha Abaluartada. Hoje albergam as instalações do Museu Militar de Elvas.
Avenida 14 de Janeiro | GPS N 38º 52' 50.01'' W 7º 10' 5.66''
Ao igual que a Fortificação foi desenhado por Cosmander, para ali se armazenarem munições e armas. É o maior paiol da Praça Militar anexo ao Quartel do Trem. É um edifício circular com um raio de 7,26 metros, constituído por uma sala com nichos, rodeada pelo corredor de contensão. Actualmente serve de extensão ao MACE - Museu Arte Contemporânea de Elvas.
Paiol de Sta. Bárbara
Baluarte de Sta. Bárbara | GPS N 38º 53' 2.04'' W 7º 9' 46.15''
Este paiol situado junto ao castelo medieval tem forma retangular fechado por abobada, protegido por muralha exterior de contensão, onde se encontra o portal de entrada com nicho destinado a padroeira dos Artilheiros e coroado pelas armas reais.
Paiol de Porta Velha
Terreiro | GPS N 38º 52' 54.33'' W 7º 9' 30.17''